Lumini apresentou a exposição 'O que falta no seu projeto?', com curadoria de Clarissa Schneider, durante a São Paulo Design Weekend
por clarissa schneider
nossa abordagem para o lançamento de uma nova coleção de luminárias para a lumini começou com a pergunta ‘o que falta no seu projeto?’ para os quatro arquitetos convidados a desenhar uma linha de produtos que possam preencher as necessidades básicas de seus próprios projetos de arquitetura.
o resultado não poderia ser mais diverso e, ao mesmo tempo, complementar. bel lobo e mariana travassos, felipe hess e mauricio arruda toparam o desafio e foram pessoalmente conhecer de perto a indústria que trabalha com ótimas tecnologias de alumínio, precisão e formatos, além de possuir uma fábrica de led dentro da própria fábrica. guiados por uma equipe de profissionais liderada por fernando prado – diretor criativo da marca -, os arquitetos conheceram tudo que foi preciso para pensarem suas coleções, tão diversas uma das outras, mas a cara da marca.
para a lumini, iluminar significa equilibrar luz e sombra no plano físico.
as arquitetas cariocas bel lobo e mariana travassos, da mooc – móveis, objetos e outras coisas -, desenharam uma linha que brinca com nuances de cor e materialidade. partindo de uma base de madeira cilíndrica, cúpulas são acopladas a ela, assim como diversos anéis coloridos que produzem um padrão de listras sobrepostas, formando o corpo de uma ‘bailarina’. pensada para ser produzida em diversas cores, a coleção bailarina é alegre, divertida, e tem aquele frescor que vem do rio, podendo ser customizada ao gosto do cliente.
para felipe hess, a iluminação é tão importante quanto qualquer outro elemento do design, pois é ela que tem o poder de realçar ou apagar o espaço. apaixonado pelo assunto da luz – e consumidor voraz de tudo de bom que foi criado nos anos 50 -, felipe sentia falta de um desenho mais industrializado. para criar sua linha aurora, ele idealizou uma chapa perfurada, “como um filtro que oferece uma luz difusa, linda como o sol da manhã, e um tripé com uma cruzeta muito simples e de formato piramidal”, explica ele.
o que deu o start para a ideia de mauricio arruda foi a visita à fábrica. “eu imaginava, mas não tinha noção de que era tão tecnológica”, explica o arquiteto. depois, mauricio observou o portfólio da lumini e buscou desenhar um produto complementar. e foi criada a coleção bahia, em homenagem ao bahia, um engenheiro que atua há muitos anos na fábrica. uma cúpula linear se estende ao longo de um braço preso à parede, podendo se movimentar em várias direções. “é uma coleção decorativa, com forte apelo visual, mas que flerta com o dna da empresa. não será uma luminária do mauricio, será uma luminária da lumini ”, finaliza o arquiteto.
à medida que a iluminação decorativa se torna cada vez mais importante na arquitetura de interiores, essas novas soluções prometem tornar os espaços não apenas funcionais como muito mais bonitos.