Bel Lobo e Mariana Travassos fazem dançar nos olhos os pendentes Bailarina
Brincando com nuances de cor e formas, as arquitetas cariocas Bel Lobo e Mariana Travassos, da MOOC – Móveis, Objetos e Outras Coisas -, criaram a coleção Bailarina.
Nela, a dupla parte de uma base de madeira cilíndrica, com cúpulas acopladas e anéis coloridos que produzem um padrão de listras sobrepostas. É o corpo de uma bailarina, que surge em diversas cores, com alegria e movimento, evocando o clima leve carioca.
A seguir, Mariana conta mais sobre a inspiração para o desenho.
Como vocês pensam a luz nos projetos de interiores que elaboram?
A luz tem um papel fundamental no projeto. Com capacidade de deixar incrível quando bem feito e mesma capacidade contrária, quando não levada a sério. Já nos atrevemos muito a incorporar o projeto de iluminação como parte do projeto de arquitetura e interiores. Há um tempo não acreditamos mais nesse formato, pois temos a certeza de que a iluminação é um projeto complementar que precisa ser elaborado por um profissional da área. Claro que ao projetar, os desejos e intenções aparecem e aí que começa essa parceria que garante o melhor resultado.
Fale sobre a criação de vocês, os pendentes Bailarina.
A Bailarina nasceu de duas ideias principais. A primeira é que “parcerias potencializam”. A ideia de que fazer junto é sempre melhor nos levou à brincadeira de agrupar cúpulas já desenhadas e assinadas dentro da Lumini, por equipe interna ou por profissionais parceiros, convidando todos a se juntarem nesse novo e variado formato. A segunda ideia, com igual importância, veio de uma linha que fizemos para outra marca, que nasceu da experiência do [programa] Decora: “vira e mexe você muda, tudo muda com você”. A delícia de poder mudar de casa, mudar de lugar, mudar de forma ou simplesmente poder escolher à sua maneira é algo que nos encanta. Essas duas ideias bailaram juntas nesse processo e deram forma à luminária Bailarina. Suas cores, listras e formas simples brincam com essa liberdade de montar e transformar. Talvez por sermos profissionais experientes no varejo e percebermos que a moda tem essa essência livre, trouxemos um pouco desse olhar que demanda movimento, reforçando novamente o bailar. E claro, ela pode estar em qualquer lugar, onde sua imaginação levar! Ela nasceu para bailar. Até rimou né… (risos).

Quais os melhores ambientes para os pendentes? Como dar o destaque certo a essas peças na decoração?
Podem estar em qualquer lugar. Em uma mesa de jantar, mesa lateral, mesa de cabeceira de cama, em um aparador ou bancada. Talvez até soltinho em cima daquele cantinho de plantas. Sua variedade também oferece diferentes proporções, podendo dessa forma ocupar outros lugares, como uma mesa de trabalho ou um canto de leitura. O destaque é aquele que você quiser. A variedade de cor e listras também pode proporcionar um resultado mais calmo e neutro ou um bastante alegre e aceso. Cada um escolhe o que a bailarina vai vestir e como ela vai dançar.
Quando é melhor um só pendente, e quando vale uma composição com vários?
Vale tudo. A composição está na proporção das cores, dos formatos e dos espaços. Demanda encantamento e desejo. Em algum momento se encontra o equilíbrio que diz: é isso! Muitas vezes o estranho é ainda melhor que o convencional.