Lumini Talks: Conheça a trajetória de Mônica Lobo

Arquiteta e lighting designer premiada por seus trabalhos, Mônica Lobo destaca-se pelo espírito criativo e inovador e mergulha em novos projetos

 

Mônica Lobo, arquiteta especializada em lighting design e diretora criativa do LD Studio, é uma profissional renomada na área e trabalha com a experimentação luminosa. Seu trabalho inclui a aplicação da luz para os mais diversos fins, seja para restaurantes, comércios, hotéis ou grandes obras arquitetônicas brasileiras. A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercados, no Rio de Janeiro, são projetos premiados de sua autoria, que exemplificam a expertise de Mônica no ramo do design de iluminação.  Em entrevista para a Lumini Talks, série de lives disponíveis no Instagram da Lumini, a arquiteta conta sua trajetória e apresenta os novos projetos em que está envolvida, como o Kelving Lab.

Mergulhando de cabeça

“Meu início na iluminação foi uma grande sorte, na verdade.” Recém formada e à procura de uma primeira experiência profissional, Mônica se atinha a uma ideia muito tradicional da arquitetura, cercada de plantas, cálculos e desenhos, que culminariam, inevitavelmente, em prédios. Mas essa ideia pré concebida foi totalmente avessa ao rumo que a designer seguiu quando se aplicou a uma vaga que encontrou no jornal. “Foi por acaso, encontrei um anúncio para um teste num escritório que eu não conhecia. Quando cheguei lá, dei de cara com Gilberto Franco e Esther Stiller.”

A afinidade foi instantânea. Em pouco tempo, Mônica já era arquiteta júnior na Lumini, onde trabalhou por cinco anos, de 1988 a 1992. Foi nesse período que decidiu voltar ao Rio de Janeiro, sua cidade natal, mas não foi capaz de deixar para trás todo o legado e aprendizado que veio da Lumini. Então, surgiu a ideia de criar um estúdio associado, que desenvolvesse projetos e atendesse clientes do escritório fora do eixo de São Paulo.

 

“Depois de um tempo, percebi que eu não queria apenas trabalhar com luminárias, eu queria me dedicar também a projetos.” Com vontade de criar algo novo e que refletisse seu espírito livre em transformação, Mônica desenvolveu o LD Studio. Ele surgiu em 2006, em parceria com Inês Benevolo – também egressa da Lumini – e este ano completou 16 anos de fundação, complementares aos 23 anos de formação acumulados por Mônica Lobo.

Novos tempos, novos desafios

Quando a pandemia de COVID-19 assolou o mundo, o LD Studio não foi pego de surpresa pelas novas perspectivas de trabalho remoto. Conforme conta Mônica, desde 2016 o estúdio já vinha passando por profundas transformações, iniciadas por um processo interno chamado Pulo. “O Pulo tinha a intenção de trazer alegria, bem estar e uma cadeia positiva de prazer no trabalho”, explica a arquiteta.

 

O processo contou com o engajamento de toda a equipe, que teve a oportunidade de criar laços mais fortes e não romper o fluxo de trabalho durante a pandemia. “Claro que estar cara a cara faz falta, mas melhorar e horizontalizar as relações foi o que nos deu tranquilidade. Marcello Dantas estava certo: a criatividade cura, e nos guiou nesse período tão difícil”

Kelving Lab: luz e performance

Hoje, Mônica também faz parte do conselho consultivo do Kelving Lab, do qual também é co-fundadora, e conta como o projeto surgiu. O Kelving Lab tem a proposta de trazer conceitos e experimentações do lighting design para espaços corporativos, de saúde e para o marketing, visando maximizar a produtividade humana nesses ambientes – e tendo sempre em mente o conforto e o bem estar.

A arquiteta destaca sua relação estreita com o CEO e cofundador do Kelving Lab, Flávio Berman, com quem compartilha ideias e novas possibilidades para o futuro da iluminação. “O Flávio sempre pensou a iluminação como parte das características que delimitam muito bem as propriedades de um produto. Esse posicionamento me chamou a atenção porque, para mim, sempre foi claro que a iluminação agrega valor. Mas ainda não era possível quantificar isso, transformar o aumento sensível do bem estar em dados concretos. Dessa lacuna, nasceu o Kelving Lab: precisávamos de uma estrutura de experimentação nessa área.”

Para a dupla de fundadores, o Kelving Lab foi muito além da experimentação com o lighting design, indo até a pesquisa das práticas de mercado e novos estudos acadêmicos na área. “O Lab serve como ferramenta para pensarmos soluções de iluminação que maximizem a performance das pessoas naquele ambiente. Não é, num primeiro momento, sobre estética”, define Mônica.

Para exemplificar essa proposta, a arquiteta e lighting designer traz um case de sucesso do Kelving Lab: a transformação e mudanças operadas no Empório Jardim Botânico. Por meio de um estudo de iluminação dos balcões de vendas e a proposição de uma nova solução em lighting design, o empório deslanchou. Com a nova luz, as vendas de doces aumentaram em 29%, as vendas de pães em 31% e a recorrência de clientes no salão teve aumento de 33%. “O ambiente está tão bacana que as pessoas não sabem dizer porque, mas elas estão se sentindo bem”, diz Branca Lee, sócia do Empório Jardim, em depoimento sobre a transformação.

 

Para Mônica, o Kelving Lab tem a ver com colaboração, e com a união de diversos setores como o mercado, a academia e as demandas e intenções dos clientes. “Se cada vez mais intensificarmos o diálogo entre as partes, as soluções serão mais acertadas.” Com o projeto tomando cada vez mais impulso e conquistando seu espaço, as perspectivas para o futuro do lighting design no Brasil se apresentam na forma de um leque de possibilidades. “O projeto de iluminação agrega valor e consegue contemplar diversos aspectos de uma cadeia produtiva, gerando impacto positivo muito maior do que imaginamos”, finaliza Mônica.

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